RJ: edifícios vão ter que se adequar às novas regras de manutenção

RJ: edifícios vão ter que se adequar às novas regras de manutenção

A vistoria será obrigatória, vai acontecer com uma determinada frequência e também dará uma espécie de selo de qualidade às construções.

RJ: edifícios vão ter que se adequar às novas regras de manutenção 1

Os síndicos de prédios do Rio de Janeiro vão ter mais responsabilidades agora. Uma nova lei determina vistorias e fiscalização permanente sobre a segurança dos condomínios.

Prédios com revestimento precário e peças soltas na fachada, marquises sem manutenção e estruturas de concreto corroídas estão na mira da lei. “Ocasionar até problemas a terceiros. Que nem sempre são terceiros moradores do próprio condomínio. São pessoas transeuntes”, explica o consultor de manutenção predial da SECOVI Orlando Sodré.

A legislação determina que o exame das áreas comuns dos prédios deverá feito a cada cinco anos por profissionais ou empresas habilitados pelo Conselho Regional de Engenharia ou pelo Conselho de Arquitetura e Urbanismo. Em alguns casos pode ser necessário também vistoriar apartamentos, se houver riscos à estrutura do prédio.

“A cada nova obra deve o síndico exigir que esta obra seja feita obedecendo aos requisitos da lei. Obra feita por engenheiro, obra feita por projeto aprovado”, alerta o advogado José Armando Falcão.

Um condomínio moderniza sua rede de eletricidade para se adequar aos futuros requisitos de uma vistoria técnica. Esta vistoria será obrigatória, vai acontecer com uma determinada frequência e também dará uma espécie de selo de qualidade às construções.

Roberto Coimbra é síndico há muitos anos e o livro de reclamações do edifício não registra ocorrência. Ele pessoalmente fica atento à manutenção e está pronto para atender à lei. Só que os moradores vão ter que bancar a vistoria técnica e isso tem um preço: o aumento da taxa do condomínio. “Acho que de um modo geral, explicando que é um problema legal, exigência da lei, o pessoal vai compreender não vai haver problema”, diz Coimbra.

 Fonte: g1.globo.com