Jamais vamos desistir do Brasil

Jamais vamos desistir do Brasil

As eleições presidenciais terminaram no domingo com a vitória e reeleição da candidata do Partido dos Trabalhadores. O nosso candidato, Senador Aécio Neves, com mais de 50 milhões de votos, perdeu a eleição por uma pequena margem de 3,5 milhões de votos. Mas essa campanha nos trouxe um ânimo novo, o Brasil acordou. O eleitor verificou que é necessário que ele participe efetivamente dos destinos do nosso País. As ruas vibraram com grande intensidade. O Partido dos Trabalhadores, que já tinha, há algum tempo, achado que as ruas eram dele, tomaram um susto por ter verificado que, em igualdade de condições, tinham forças populares que se opunham aos mesmos. Então, houve um despertar deste Brasil, um despertar com muita intensidade.brasil

O Senador Aécio Neves usou, em determinado momento, com muito equilíbrio, as palavras de Eduardo Campos, quando o mesmo afirmara que “jamais vamos desistir do Brasil”. Então, a primeira grande mensagem que nos deu Eduardo Campos e o Senador Aécio Neves foi que jamais vamos desistir do nosso País. E ainda mais, afirmou o Senador Aécio Neves, que “não vamos nos dispersar”, aí usando as palavras do seu avô Tancredo Neves.

Então, a síntese, ao final dessa campanha, é que há quase 50% desse eleitorado que se opõe à condução atual deste País, que quer este País revigorado na sua democracia, no combate à corrupção, no desenvolvimento econômico e social, no respeito ao meio ambiente, na solidariedade, na paz, no livre funcionamento da nossa imprensa. 50% desses eleitores disseram ‘sim’ a esse projeto. Depois da eleição, pelas redes, eles também estão dizendo que vão se manter atentos, unidos, para reconstruir este País.

A nós, do campo daqueles que perderam a eleição, cabe sermos fiscais do Executivo que se instalou novamente neste País; fazer uma oposição briosa para que desmandos não venham ser novamente implantados em nossa nação; exigir que a investigação da corrupção na Petrobras vá até o final para que ninguém deixe de ser responsabilizado por esse estado de degradação em que vive a Petrobras ao arrepio do seu corpo funcional. Interpretar as mensagens das eleições é um pouco isso; interpretar as urnas é também fazer essa leitura. Claro que outras leituras podem existir, mas esta também é significativa. Há derrotas, Sr. Presidente, que podem ser lidas como vitória e há algumas vitórias que rapidamente se transformam em vitória de Pirro, isto é, vitórias sem consequência.

Por isso, manter o brio, o amor pela nossa Pátria e o desejo de melhores políticas públicas para o conjunto da população, termos um Brasil mais equilibrado, com melhor distribuição de renda, com oportunidades de emprego é o que ambicionamos. Este é o nosso projeto, que é comum a milhões de brasileiros. Esse desejo significativo de ter o melhor para os brasileiros é que vai sustentar a oposição neste País.

Assim, faço questão de afirmar que não somos, tanto em campanha quanto depois dela, levados por sentimentos menores. O que predomina é a razão, que na política sempre direciona nosso pensamento para a população como um todo, nos seus mais diversos aspectos. É isso que nos motiva a estar, hoje, no Parlamento. Não só a mim, mas também dezenas de outros parlamentares, seguramente.

Nossa posição é muito clara e sempre digo isto quando saio de uma eleição: quem vence, governa; quem perde, faz oposição. Qualquer leitura diferente desta, para mim, é acanhada. O sinal das urnas é exatamente este: quem foi eleito tem que governar; quem não foi, tem que fazer oposição visando ao avanço do nosso País, dos nossos estados e dos nossos municípios.

Deputado Luiz Paulo30

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