Exp inicial de 15 de agosto de 23

Exp inicial de 15 de agosto de 23

Exp inicial de 15 de agosto de 23

 

O SR. LUIZ PAULO – Sr. Presidente, Deputado Jari Oliveira, já tivemos a oportunidade de estarmos juntos na instalação da frente parlamentar de prevenção e combate à tuberculose, Aids e diabetes. Cumprimentando V.Exa., cumprimento também os Srs. Parlamentares que nos acompanham presencialmente ou de forma remota. Quero também cumprimentar os telespectadores da TV Alerj e a Sra. Intérprete de Libras, que leva a nossa voz aos deficientes auditivos.

Sr. Presidente, no final de semana, fiquei meio perplexo em ler uma notícia sobre a nossa Deputada Marina do MST, que sempre senta na primeira fileira, mais ou menos em frente a este púlpito, uma brava parlamentar que cuida das questões do campesinato, da alimentação saudável, da produção orgânica, da luta fundiária, uma temática bastante importante do nosso Estado, que se elegeu carregando no seu nome esse processo de luta: Marina do MST – isto é, do Movimento Sem Terra.

Segundo a notícia, ela teria ido fazer uma prestação de contas em algumas cidades e, especificamente, salvo erro de memória da matéria, em Lumiar. E lá teve problemas sérios com algumas pessoas tentando impedir que ela fizesse o evento, com empurrões, impropérios, tentativas de agressão etc.

Isso, no meu entendimento, é inaceitável. É claro que eu vou querer muito mais detalhes sobre isso.

Possivelmente no transcorrer da Ordem do Dia esse tema virá à pauta, mas acho inaceitável que um parlamentar, no exercício do seu mandado, possa, por origem ideológica ou qualquer que seja o motivo, possa sofrer cerceamento das suas funções, isso chegando até à possibilidade de agressão física. É inaceitável! Inaceitável.

Essa luta fratricida não é da nossa história política. Eu acho que os sentimentos estão muito arraigados e aflorados e com gente tentando manter essa contradição viva, não sei a troco de que interesse.

Então, queria, já na preliminar, dizer da minha solidariedade à Deputada Marina do MST e meu repúdio total a esse ato virulento que ela sofreu no município tão encantador, que eu conheço, não na palma da mão, mas conheço bem, que é o município de Friburgo. E, se foi mesmo na localidade de Lumiar, Lumiar, querendo ou não, tem uma tradição de respeito, de ecologia. Eu sei que V.Exa., possivelmente, não vê novela, mas a Rede Globo apresentou o último capítulo da novela, das 19 horas, chamada Vai na Fé, e um pedaço dessa novela, exatamente de uma família que fazia reflexão, amor ao próximo, solidariedade, se passa exatamente em Lumiar, no município de Friburgo.

Então, esse ato, inclusive, atinge o seio pacífico, reflexivo de Nova Friburgo, a nossa querida Nova Friburgo, uma das três cidades mais preponderantes da nossa região serrana junto com Teresópolis e Petrópolis.

Então, queria, aqui, deixar esse posicionamento. Não vou entrar em outros temas para exatamente ficar claro porque eu vim aqui correndo, larguei lá a reunião da Comissão de Servidores Públicos, presidida pela Deputada Martha Rocha, para não perder a oportunidade de fazer esse registro, porque não gosto de pedir “pela ordem”, quando está transcorrendo a Ordem do Dia, para fazer registros fora do tema da pauta.

Então, fica aqui a minha solidariedade à Deputada Marina do MST e meu repúdio total às agressões que ocorreram contra ela e, evidentemente, seus assessores que lá estavam.

 

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