É um avanço se criar mais um eixo de segurança presente
Deputado Luiz Paulo | Foto: Julia Passos / Alerj

É um avanço se criar mais um eixo de segurança presente

por Luiz Paulo

O Rio de Janeiro precisa de muito trabalho, ideias, criatividade que o ajudem a superar a violenta crise que infelicita sua população, deixando-a em risco permanente para qualquer lado que se olhe: na saúde, na educação, na moradia, no transporte, na segurança. Precisa-se de tudo e se tem muito pouco.  Devido a isso, se deve louvar mesmo que um pequeno avanço, como faço agora pela notícia da liberação, pelo governador, usando denominação antiga, de segurança presente para a região de Laranjeiras.

No orçamento de 2018, esta Casa aprovou emendas de minha autoria para fazer o eixo de segurança. Hoje, a bandidagem entra pelo Rebouças, assalta no Humaitá e em Botafogo e volta a fugir pelo Rebouças. Ou a bandidagem pega o Santa Bárbara, desce em Laranjeiras, assalta em Laranjeiras, assalta no Cosme Velho e foge pelo Rebouças. Este é o eixo Laranjeiras, Cosme Velho, Botafogo e Humaitá que precisa ter segurança presente e integrada, porque ela já existe no eixo Flamengo e Aterro, já existe também na orla da Lagoa. Portanto, agora falta fechar esse eixo. Lembro que Botafogo e Humaitá, inclusive, são polos gastronômicos. Há, então,  um volume imenso de pessoas que lá estão durante o dia e à noite. E qualquer carro de bandido que dê uma meia-trava de cinco minutos, assalta quem estiver dentro dos bares ou quem estiver no meio da rua. Daí sua importância estratégica para dar à população que ali habita e que por ali circula maior sensação de segurança.

Faço esta observação, porque é claro que nada acontecerá da noite para o dia, mas é importante que se mantenha a lógica desses eixos. Existe dotação no orçamento, inclusive no Fundo de Investimento da Segurança Pública – FISED – de 2019, porque a única receita que cresceu fortemente foi a dos royalties e participações especiais e ele tem 5% exatamente dessas receitas. Criticamos, propomos e elogiamos, como deve ser qualquer mandato delegado pela população a seus representantes nesta casa legislativa.

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