Luiz Paulo debate eleições 2014 e posiciona PSDB

Luiz Paulo debate eleições 2014 e posiciona PSDB

O deputado Luiz Paulo, em seu discurso na Alerj, salientou a temática das eleições de 2014 e comentou o boato de que o seu partido, PSDB, estaria pensando em se coligar com o PMDB, como saiu em um jornal de grande circulação.

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“O tema central, daqui para frente, serão as eleições nacionais para governador, senador, deputado federal e deputado estadual, e como os mais de três dezenas de partidos se posicionarão. Eu falei mais de três dezenas de partidos, porque dois já se formam e se avizinham na linha do horizonte.

Diante disso, quando esses partidos forem constituídos, outros partidos que nesta Casa estão inchados tenderão a desinchar, sem que se precise nominar que partidos são esses. É só ver o tamanho das duas maiores bancadas nesta Casa.

Já se avizinham no quadro político nacional quatro candidaturas. A do Senador Aécio Neves, pelo meu partido, o PSDB; a do Governador Eduardo Campos, pelo PSB; a da Marina da Silva, por um partido novo, que começará nos próximos 15 dias, cujo nome ainda não está decidido, porque já se ouviu “Semear”, e hoje noticia-se “Rede Ecológica”; e a candidatura de reeleição da atual Presidenta, Dilma Rousseff, pelo PT. Quatro candidaturas a Presidente colocadas.

É necessário, se não houver mudanças, que se entenda a legislação eleitoral. Tendo o PSDB, o PSB, o PT, e este novo partido, candidatura própria, significa que nos Estados da Federação, não há como os partidos, em nível estadual, fazerem coligações com partidos que estejam disputando pleito nacional. Quem não entender isso já está rasgando a legislação eleitoral. Em termos claros, se dois partidos lançam candidatos à Presidência da República, num Estado da Federação eles não podem estar coligados, para ser bastante claro.

Aqui, no Estado do Rio de Janeiro, já se anunciou, pelo menos, três candidaturas: do PMDB, PT e PR. O PSDB procura, no Estado do Rio de Janeiro, buscar candidatura própria. Este é o nosso anseio, buscar, no seio da sociedade, um nome representativo, que possa ter a vocação socialdemocrata para que seja o candidato do PSDB. Candidatura própria, esse é o nosso caminho. Evidentemente, também uma candidatura ao Senado da nossa sigla. Nomes que foram ventilados, quatro deles: o do ex-ministro Malan; do ex-presidente do Banco Central, Hermínio Fraga; do ex-presidente do Banco Central Gustavo Franco e de um dos criadores do Real, Edmar Bacha. Que partido político não gostaria de ter um desses nomes como candidato ao Senado? Seria, no meu entendimento, um orgulho. Evidente que isso são hipóteses, que têm que ser definidas mediante estratégias para serem perseguidas, porque partido político não pode ser um conjunto de achologia – acho isso, acho aquilo – e essa achologia ser discutida nos jornais.

Anteontem, saiu no jornal O Dia, que o recém líder do PSDB, na Câmara Federal, Deputado Federal, Carlos Sampaio, teria estado com o Prefeito Eduardo Paes e pregou que deveríamos participar do Governo do Eduardo Paes, estar mais próximos do Pezão etc., etc. E eu disse ao jornal O Dia que o Deputado Carlos Sampaio tem toda a representatividade possível dentro do meu partido, mas que ele entende tanto da política do Estado do Rio de Janeiro, quanto eu entendo da política de Campinas, que é o seu município base. E que política partidária se discute dentro do partido e não nos jornais; que ele tem companheiros no Estado do Rio de Janeiro – eu, por exemplo, presido o partido. Temos colega de bancada dele, o Deputado Federal Otávio Leite.

Hoje, tive também de dar a minha visão a esse respeito para que essa fala não se torne verdade, porque contraria aquilo em que eu acredito. Não tenho falado sobre esse tema porque ainda não é uma decisão partidária, é uma opinião. O partido vai fazer convenção durante três meses seguidos: em março, as convenções municipais, no Brasil inteiro; em abril, as convenções regionais, no Brasil inteiro; em maio, a convenção nacional. O partido é que vai dar o rumo às eleições nacional e estaduais de 2014. Esperamos – espero eu – que o próprio Senador Aécio Neves venha a presidir o PSDB nacionalmente.

Como isso ficou ultimamente sendo muito especulado nos jornais, eu vim a público esclarecer essa situação, para que não pairem dúvidas de qual é o nosso desejo aqui no Estado do Rio de Janeiro. Se será realizado ou não, eu não sei, mas esse é o nosso enfoque.”