Luiz Paulo acredita que briga de PMDB e PT é “jogo de cena”

Luiz Paulo acredita que briga de PMDB e PT é “jogo de cena”

Luiz Paulo, em seu discurso inicial, analisou a atual disputa entre PMDB e PT pela candidatura ao governo do Estado. Ele classificou como engodo essa “birra” e que isso só quer afastar da mídia a péssima administração do governo Cabral.

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“Na minha análise política, se bem que eu não tenho nada a ver com a vida política dos outros partidos, a briga entre o PMDB e o Partido dos Trabalhadores é jogo de cena.

Imaginam, querem dizer para a população que eles estão antagônicos, mas são da mesma cepa. Estão divergindo publicamente para tomar conta do noticiário, para tirar de pauta, por exemplo, a discussão do mensalão ou da conjuntura econômica tão infeliz em que vive o nosso País ou até mesmo para tirar de pauta o desastroso Governo que faz o Governador do Estado do Rio de Janeiro, principalmente na área dos transportes, que é uma das maiores calamidades – e as Barcas são testemunha ocular da história.

Estou dizendo isso porque, quando chegar à reta final, já que são da mesma cepa, vão se compor para que a Dilma tenha aqui palanque duplo. Eu não acredito nessas divergências, até porque, há alguns anos, são PMDB e PT irmãos siameses. Por mais que briguem, estão sempre caminhando juntos, porque o interesse é o mesmo: o controle, o poder, custe o que custar.

Achei que devia discordar de V.Exa. para que ficasse claro que eu não entro nesse engodo, Sr. Presidente. Pode ser até que outros acreditem nessas divergências. Eu jamais acredito, afinal, quem governa este País é o PT e o PMDB, e de muitos e muitos anos, não é de agora.

Inclusive, são irmãos siameses na Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, no principado do nosso Prefeito Eduardo Paes – nosso porque foi eleito, mas não com o meu voto.Também deixo isso claro. Se são irmãos siameses na Prefeitura do Rio de Janeiro, no Governo do Estado, na União, por que irão divergir? Só para enganar os incautos e, como já me ensinou V.Exa., Sr. Presidente, o bobo não foi eleito, o bobo não faz política. Se a gente quer se deixar enganar, se deixe, mas neste caso eu não vou me deixar enganar.”