Lei que estabelece o plantio de espécies arbóreas e a manutenção das existentes para ampliação das áreas que possam propiciar a permeabilidade do solo nos grandes centros urbanos é aprovada

Lei que estabelece o plantio de espécies arbóreas e a manutenção das existentes para ampliação das áreas que possam propiciar a permeabilidade do solo nos grandes centros urbanos é aprovada

O deputado Luiz Paulo acredita ser do conhecimento de toda a população, os benefícios gerados pela arborização dos espaços nos grandes centros urbanos. Sabemos como pode ser nitidamente observado o bem estar da população ao sentir os benefícios obtidos pelas sombras das árvores instaladas em ruas em dias de calor intenso. Nos bosques, terrenos particulares e até mesmo nas nossas florestas, a presença de arvores melhora em muito a qualidade de vida da população. Outra situação importante no plantio de espécies arbóreas é que, em conjunto, propicia a redução substancial de barulho externo, em função da cortina antiruídos por elas criadas. As árvores e arbustos nos proporcionam também uma estética favorecida, não só pela beleza de suas texturas, como pelo tipo de floração e frutos, que inclusive servem de alimento para os cidadãos e a fauna, além de absorver, refletir e transmitir a radiação térmica em dias de calor intenso. Em pleno verão a população sofre com as altas temperaturas, afetando em demasia a saúde do povo, principalmente os mais idosos, isso sem falar na sensação dos ventos que afetam o conforto do ambiente com a presença da vegetação, que segundo os manuais demonstram que a diferença de temperatura entre a área urbana e rural chegaria a 10 graus centígrados.

Lei que estabelece o plantio de espécies arbóreas e a manutenção das existentes para ampliação das áreas que possam propiciar a permeabilidade do solo nos grandes centros urbanos é aprovada 1

Infelizmente, muitas dessas áreas urbanas encontram-se sem uma árvore sequer. Quando as fortes precipitações ocorrem as águas não encontram o caminho para serem absorvidas pela terra, em função das calçadas e asfaltos que são capas impermeabilizantes potentes sobre solo, tendo somente como escape, os nossos dutos e rios, que frequentemente não suportam tal volume de água. A consequência são as enchentes que acabam prejudicando de várias maneiras a própria população, além dos grandes gastos realizados pelos governos para enfrentar essas intempéries.

Essas situações pioram nos casos de vegetação existente sobre áreas onde existem condutores de correntes elétricas, que com ventos fortes e o péssimo estado de conservação de algumas espécies de vegetação de médio e grande porte, acabam por piorar mais ainda o caos já existente nas regiões afetadas. Em ambos os casos é importante ressaltar que além dos transtornos e prejuízos financeiros, vidas humanas já foram ceifadas ao longo dos anos pretéritos, por tais descasos.

Até os dias de hoje as soluções tomadas são paliativos. Temos de tomar atitudes mais consistentes para que a relação meio ambiente e infra-estrutura urbana venha a se processar de forma produtiva e preservada para todos. Temos que integrar o verde, que tantos benefícios nos traz com o ambiente construído.

Por tudo isso é que essa lei é uma tentativa de conscientizar a população e orientar os governantes da importância de potencializarmos a instalação de áreas verdes nos espaços públicos e facilitar o escoamento das águas para mitigar as mazelas causadas pelas grandes tempestades que nos assolam principalmente no verão.

Leia aqui o texto na íntegra da nova Lei >