Deputados Luiz Paulo e Lucinha criticam plano de negócios da Petrobras

Deputados Luiz Paulo e Lucinha criticam plano de negócios da Petrobras

Deputados Luiz Paulo e Lucinha criticam plano de negócios da Petrobras 1

O jornal O São Gonçalo destacou a posição dos deputados Luiz Paulo e Lucinha sobre o plano de negócios da Petrobras. Segundo Luiz Paulo, o investimento de R$300 milhões por ano no quadriênio 2015/2019 é ridículo, tendo em vista a posição estratégica do Comperj. Leia a matéria na íntegra:

Jornal O São Gonçalo, 03/07/2015. Por Gustavo Aguiar

Parlamentares filiados ao PSDB estão insatisfeitos com o corte de 37% em investimentos, anunciado pela Petrobras e discutiram na Assembleia Legislativa (Alerj) os prejuízos que o reajuste trará ao Estado do Rio de Janeiro, que tem 30% do Produto Interno Bruto (PIB) adquirido pela produção de petróleo e gás.

O plano prevê investimentos de US$ 130,3 bilhões para os próximos cinco anos, média de US$ 26,06 bilhões por ano. A diferença entre o previsto anteriormente, em valores absolutos, é de US$ 76,3 bilhões.

“Um investimento de R$300 milhões por ano no quadriênio 2015/2019 é ridículo, tendo em vista a posição estratégica do Comperj para Itaboraí e demais municípios do Conleste (Consórcio Intermunicipal de Desenvolvimento do Leste Fluminense)”, afirmou o deputado Luiz Paulo, líder da legenda.

Conforme o quadro apontava, o Comperj será apenas uma refinaria, com previsão de R$1,2 bilhões em investimentos no quadriênio 2015/2019. Uma estimativa da estatal aponta que o complexo deve gerar um prejuízo mínimo de R$ 44,8 bilhões aos cofres da empresa somente este ano.

“Se o patrimônio da Petrobras foi esvaziado, se houve corrupção, o Estado não pode pagar esse preço”, enfatizou a deputada Lucinha.

O documento foi apresentado ao Tribunal de Contas da União (TCU) em fevereiro no âmbito de um processo que discute irregularidades na obra. No início do ano, 7.065 trabalhadores foram demitidos somente em Itaboraí, cerca de 20% das vagas fechadas no Estado do Rio. A assessoria de imprensa da Petrobras foi procurada, mas informou que não ia se posicionar.