Luiz Paulo aponta saídas para a Crise Hídrica

Luiz Paulo aponta saídas para a Crise Hídrica

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“Reflorestando e cortando o lançamento dos esgotos é que vamos resolver os problemas de crise hídrica”

O estado do Rio de Janeiro vive a maior crise hídrica dos últimos 80 anos. Os reservatórios do sistema do Guandu estão nos seus valores de reservação mínimos, com percentual abaixo de seis pontos. O deputado estadual Luiz Paulo (PSDB), que preside a CPI da Crise Hídrica da Alerj, apontou algumas saídas para a crise. Segundo o parlamentar, é necessária política consistente de reflorestamento de todas as bacias hidrográfica, para proteção das suas nascentes: “O programa de reflorestamento deve ser adotado, também, além do estado do Rio de Janeiro, pelo estado de São Paulo, visto que, se observarmos fotografia aérea do sistema de abastecimento de São Paulo, com destaque para Cantareira, vamos verificar que a vegetação também foi absolutamente dizimada”, afirma o deputado.

Outro problema identificado por Luiz Paulo, é a cobrança das perdas físicas e financeiras da CEDAE e das empresas privatizadas que são superiores a 30%: “Em cinco anos, é preciso reduzir essas perdas para menos de 10%. O que está acontecendo é um crime contra a sociedade, porque as perdas são inseridas no cálculo tarifário. A população paga, também, pela ineficiência e ineficácia das concessionárias”, destaca Luiz Paulo.

Além disso, São Gonçalo, Niterói e Itaboraí, abastecidos pelo Sistema Imunana – Laranjal, não têm sistema de reservação, e já sofrem com o racionamento de água. Atualmente, há um projeto de construção de barragem no Rio Guapiaçu, defendida pelo governo do estado como solução de abastecimento para estes municípios a um custo estimado em R$ 250 milhões. Luiz Paulo afirma que é preciso criar condições na bacia hidrográfica para que haja volume para contenção: “Além da discussão de se haverá ou não barragem, é preciso forte programa de reflorestamento de toda a bacia hidrográfica do Rio Guapimirim, com formas de amortecimento da velocidade do volume de água, para que se infiltre e forme o lençol freático, fundamental para abastecer o rio. Ao fazer a barragem e não criar as condições na bacia hidrográfica, a barragem ficará sem função. Sua existência é fundamental para segurar a água e não deixá-la passar, mas, se a água não chega, perde-se a função. Recompor a bacia hidrográfica é a prioridade”, finalizou o deputado.

Download do Relatório da CPI da Crise Hídrica
RELATÓRIO FINAL

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ANEXO I- CEIVAP
ANEXO II-PETROBRAS
ANEXO III-CEDAE
ANEXO IV – UERJ
ANEXO V – MAB
ANEXO VI-PL 34 e 210
ANEXO VII-PL DEP.COMTE

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