Comissão sugere que terreno de desabamento vá para o Municipal

Comissão sugere que terreno de desabamento vá para o Municipal

Foto: Michel Fonseca

O deputado Luiz Paulo Corrêa reuniu-se nesta quinta-feira no Theatro Municipal com os membros da Comissão de Cultura. O encontro aconteceu em decorrência da paralisação das atividades regulares e temporadas artísticas após a queda dos edifícios vizinhos, na região da Avenida Treze de Maio, que aconteceu no início deste ano.

Terreno para o Theatro Municipal.

A Comissão de Cultura da ALERJ, visitou nesta quinta-feira (12/04), as obras de reforma do Theatro Municipal, que foi afetado pela queda, em janeiro, de três prédios na Rua Treze de Maio, no Centro do Rio.

Foi sugerido pelos membros que o terreno onde estavam os edifícios seja disponibilizado para uso do teatro, como espaço de conservação ou como sede de centros culturais. “

De acordo com a chefe do Serviço de Arquitetura e Conservação da Fundação Theatro Municipal, Mariza dos Santos, o teatro passa por serviços de revisão da estrutura dos prédios e por um mapeamento dos danos, para identificar rachaduras. A bilheteria, que funcionava no prédio anexo, foi muito danificado, assim como a passagem utilizada pelos funcionários para ir de um prédio a outro. “Estamos com uma frente de obras civis em curso. Primeiro, foi feita a limpeza da poeira, que pode ter escondido possíveis rachaduras ou falhas na estrutura. Isso será importante para o trabalho da perícia. Exceto a fachada, que sofreu um impacto e precisará passar por acertos estruturais, tanto o teatro quanto o anexo não sofreram graves danos na estrutura”, explicou.

A presidente da Fundação Theatro Municipal, Carla Camuratti, explicou o motivo de o relatório final das obras ainda não estar pronto. “Na realidade, as inspeções começaram logo após o desabamento. Primeiro, no edifício histórico e, depois, no prédio anexo. O anexo teve uma situação mais delicada porque estava grudado a um dos prédios que desabou, o Colombo – eles eram separados apenas por um prisma. No dia 2 de março, o prédio foi liberado e só agora, com os andaimes instalados, é que poderemos acabar com o relatório final do anexo”, ponderou Carla.